Todos os dispositivos conectados à internet possuem um código (um número). Esse código é chamado IP (Internet Protocol).

Os computadores têm dois IPs diferentes. Um é o código da sua rede interna e o outro é atribuído pela sua operadora e vinculado ao seu modem, fixo ou não, e será o endereço da sua rede na internet.

Os IPs se apresentam em duas versões: IPV4 e IPV6. Na prática, as versões indicam a quantidade de endereços diferentes em que é possível desmembrar. A versão 6 é a evolução da versão 4 que era bem mais limitada.

Os IPs ainda podem ser divididos em dinâmicos ou fixos.

IP Dinâmico significa que sempre que o computador se conectar à rede ele poderá receber um endereço (código) diferente. A maior parte das conexões é realizada através desse tipo de IP.

Ter um IP dinâmico, em certas situações, pode ser bem vantajoso. Para redes internas sem muitos equipamentos de segurança ou menos configurações, é mais difícil o acesso por hackers, já que o código é mutável.

 

Já com IP Fixo o endereço será sempre o mesmo, ou seja, sempre que o dispositivo se conectar à rede será com o mesmo protocolo.

É necessário ter um IP fixo para acessar um computador remotamente. Se você tiver outros dispositivos conectados à internet, como câmeras de segurança, é importante o uso do IP Fixo, assim não terá que “disputar” os IPs designados pela rede. Além disso é mais fácil para acessar esses computadores e câmeras.

Você precisa de IP estático na sua rede doméstica?
Isso depende de alguns fatores, mas, em geral, se você tem muita coisa conectada no mesmo roteador e gostaria de privilegiar o acesso de alguns dispositivos como câmeras e computadores, definir IPs estáticos é sempre uma boa política. Consoles de videogame e PCs usados para downloads e jogos multiplayer, por exemplo, se beneficiam de forma sensível de IPs estáticos e de encaminhamento de portas.